quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Repórtagem sobre meu irmão Geová Rodrigues no Tribuna do Norte.

Maria Betânia Monteiro - repórter

Quem diria que o menino sentado ao chão, recolhendo os tecidos escapulidos de roupas usadas, suas ou dos outros 12 irmãos, sentaria ao chão décadas depois, para recompor os retalhos? Quem diria que as bonecas da Dona Bita, vizinha do menino em Barcelona, cidade a 86 km de Natal, seriam a matéria prima de sua inspiração em Nova York?

Emanuel Amaral
Bebendo em suas raízes potiguares, o estilista Geová Rodrigues encontrou o sucesso internacional ao transformar objetos encontrados no lixo em verdadeiras peças de arte, de acessórios de moda a camisetas. O menino cresceu e hoje, com 46 anos, Geová Rodrigues comemora o resultado de uma pesquisa feita pela revista Vogue, que o coloca no trigésimo oitavo, lugar na lista dos 100 brasileiros mais influentes da maior metrópole americana. Geová está na frente da top Gisele Bündchen quadragésimo lugar e do jornalista Jorge Pontual quinquagésimo primeiro. “Eu tenho um jeito muito especial de fazer o meu trabalho”, disse o potiguar, com a simplicidade de quem “se encanta mais com a rede que com o mar”.

Estilista conceituado, Geová Rodrigues tem um trabalho voltado para a criação e recriação de roupas e acessórios, a partir de reciclagem de materiais, descartados de grandes grifes internacionais e outros materiais que reaproveita. Com essa postura ganhou fama internacional e é cotado pelas principais editorias de moda do mundo. Suas peças, verdadeiras obras de arte, desfilam no New

York Fashion Week e vestem celebridades como Cindy Lauper, Gisele Bündchen, Rachel Weisz e Fernanda Tavares.

Com a voz rouca, provocada pelo calor de Natal, Geová recebeu a reportagem do VIVER na casa de parentes e falou sobre sua ligação com Barcelona – do RN,— a arte e a moda. Vestindo uma camiseta básica branca e um boné, sem ser de sua coleção, Geová posicionou-se bem próximo a esta repórter, para se fazer entender, afinal, os vinte anos morando nos Estados Unidos modelaram, com forte sotaque, o seu português.

“Quando eu era criança eu não sabia o que era arte. Eu gostava de fazer boneco de barro, eu gostava de pintar em tela, brincar de cortar figuras de papel, gostava de brincar de circo. Eu gostava de todo este universo artístico, mas também não dizia que queria ser artista”, lembrou Geová, ao falar dos anos passado no município agresteiro, que antecederam o seu sucesso em Nova York.

Geová viveu até os 14 anos na cidade de Barcelona, depois mudou-se para Parnamirim, onde passou mais um ano, antes de ir para São Paulo. Por causa da influência regional, hoje o estilista adiciona elementos recicláveis às suas peças, além de abusar da customização, reaproveitando tudo o que aparece pela frente.

Arte sustentável

Não é à toa que foi apontado como um dos precursores da arte sustentável. Isso nos anos 1980, quando montou uma exposição de telas em São Paulo com materiais retirados do lixo, como o papelão e o plástico. O sucesso foi imediato. Conseguiu vender a coleção inteira para um brasileiro. Com o dinheiro passou a investir na arte, desta vez na Europa.

O artista que nas telas é apenas Rodrigues, dedicou-se ao estilo abstrato. “Eu não fiz escola de arte, então não tinha aquela coisa acadêmica, até hoje eu não tenho a perfeição do desenho. Eu pintava tudo o que aparecia, ia inventando material”.

Conhecendo as pessoas certas, os caminhos terminaram levando-o para os Estados Unidos, em 1990. Em terras americanas, precisou pela primeira vez trabalhar em outras coisas que não a arte. Um de seus bicos foi pregando botões em almofadas, num showroom, que restaurava peças vindas da Ásia. “Eu adorava pregar botões. Isso foi uma verdadeira escola para mim”.

A ligação com a Dona Bita em Barcelona, surgiu pouco tempo depois, quando Geová foi convidado para fazer manequins de vitrine a partir de tecido de algodão. “Imaginando as bonecas da Bita, fui fazendo as minhas”.

A essa altura o potiguar já andava pelas calçadas da Rua 39, em Nova York, fazendo aquilo que também aprendeu em Barcelona: recolher retalhos. Em suas mãos os retalhos viraram roupas e com a ajuda de uma máquina de costura, recebida na troca por uma de suas telas, as roupas ganharam as passarelas. “Agora vou ter que me concentrar numa coisa, ou eu pinto ou eu faço roupa”, refletiu há mais de uma década.

Hoje, suas escolhas estampam capas de revistas de moda, nas novelas da tv brasileira e no corpo de centenas de anônimos. E para os que lamentam não poder comprar as telas de “Rodrigues”, ele dá a dica: “compre uma peça minha e pendure na parede”.

Geová não estava brincando quando deu a sugestão. Com um de seus colares na mão, compostos por centenas de miçangas fixadas com linha, tecidos e pedras, ele levantou e o acomodou numa parede. Só ali foi possível perceber, que se tratava de uma fisionomia, semelhante às estampadas em máscaras africanas. “As roupas e acessórios que eu faço são arte, eu sou um artista. Para mim não tem diferença entre pintar e fazer uma roupa. Só muda o material”, concluiu.

Suas peças podem ir de US$ 110, como uma camiseta, a US$ 3 mil, valor cobrado por um vestido com aplicações. Sua linha de acessórios, que inclui colares, pulseiras, tiaras e chapéus, está numa escala de preço que vai de US$ 110 a US$ 410. Os trabalhos de Geová podem ser conferidos no site http://www.geovafashion.com/.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Viagem em família, um City Tour em João Pessoa.

Em plena terça-feira, eu, meu esposo e filho, fomos pra João Pessoa. Nós que moramos em Natal, decidimos fazer algo diferente no dia de Folga.
O tour começou pelo Hotel Globo o mais antigo da cidade, o início da cidade e tudo bem antigo, conforme vai em direção as praias revela-se uma cidade moderna, as caixas de abastecimento de água parecem um guarda-chuva aberto pra cima, foram feitas para parecerem com uma espaçonave, e é a segunda cidade mais verde do mundo só perde pra França,conhecemos a Igreja de São Francisco, depois fomos ao Farol do Cabo Branco que fica na Ponta do Seixas, o Ponto Mais Próximo da África, conhecemos a Estação Ciência , Artes e Cultura de Oscar Niemeyer, muito bonito como tudo que ele faz, eu não sabia que ele tinha projetos em João Pessoa, almoçamos em um restaurante bem regional , passamos no Mercado Artesanato para umas comprinhas. E para finalizar fomos ver o Pôr do Sol do Jacaré, é muito bonito e romântico também. Começa com o Jurandy do sax em uma  canoa tocando o Bolero de Ravel. Ele está no Guinness Book por ser a pessoa que mais toca o Bolero de Ravel. Depois Emanuele uma violinista toca enquanto Jurandy sai da canoa e volta pro restaurante e toca novamente, às 18:00 horas Emanuele toca Ave Maria com o violino é incrível .
 Fica a dica para quem quizer conhecer ESSE lugar incrível chamado João Pessoa.

Igreja de São Francisco.


Farol de Cabo Branco .
Praia da Ponta do Seixas, o extremo das Américas oriental .

Estação Ciência , Artes e Cultura Oscar Niemeyer de .

Auditório de Oscar Niemeyer .


Jurandy do Sax, está no Guinness Book por ser a Pessoa que mais toca o Bolero de Ravel. Todos os dias ele toca o Bolero de Ravel no Pôr-do -sol do Jacaré .




Pena que o dia estava nublado .


olha como tenho força.






segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dica sobre Vanish.


Vanish é ótimo para remover manchas, além de reavivar a cor dos tecidos, mas tem que ter o cuidado de quando aplicar no tecido, não expor ao sol antes de enxaguar, pois pode manchar o tecido e não sai mais.



AS MÚLTI FACETAS DO BEPANTOL.




Quando meu filho nasceu fui apresentada á ela, pois meus seios feriram, ela solucionou em um dia.
 Depois meu filho teve assaduras e passei várias pomadas e não tive resultado, só ela resolveu.
E também uso nos lábios, evita o ressecamento e deixa um brilho perfeito.